Hoje, no Diário de Noticias, o tema principal é a avaliação, dentro em breve, do desempenho dos médicos.
Já me estou a ver folhear as páginas do «Correio do Alentejo» e ler as opiniões inflamadas, imprecisas e redículas de outros profissionais, acerca desta temática, tal como aconteceu com a avaliação dos professores, onde alguns médicos desta praça opinaram com muita pouca imparcialidade e ainda menos conhecimentos da realidade que se vive hoje em dia nas escolas.
E termino, este «post» com dois provérbios populares: « Quem te manda sapateiro tocar tão mal rebecão» e « Para bom entendedor meis palavra basta.»
quinta-feira, 26 de fevereiro de 2009
terça-feira, 24 de fevereiro de 2009
DARWIN
A teoria de Darwin (189-1882), gerou na época grande controvérsia, mas vejamos os pontos fundamentais dessa teoria: - Os seres vivos, mesmo os da mesma espécie, apresentam variações entre si.
- Em cada geração uma parte dos individuos é eliminada, porque se estabelece entre ele uma «luta pela sobrevivência».
-Sobrevivem aqueles que estiverem melhor adaptados , isto é sobrevivem os mais aptos, uma vez que vivem mais tempo, reproduzem-se mais, transmitem as suas caracteristicas à descendência , em sumo há « reprodução diferencial».
- A acumulação das pequenas variações determina , a longo prazo, a transformação e o aparecimento de novas espécies.
- Em cada geração uma parte dos individuos é eliminada, porque se estabelece entre ele uma «luta pela sobrevivência».
-Sobrevivem aqueles que estiverem melhor adaptados , isto é sobrevivem os mais aptos, uma vez que vivem mais tempo, reproduzem-se mais, transmitem as suas caracteristicas à descendência , em sumo há « reprodução diferencial».
- A acumulação das pequenas variações determina , a longo prazo, a transformação e o aparecimento de novas espécies.
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Beagle,
Darwin,
seecção natural
quarta-feira, 18 de fevereiro de 2009
Talvez o melhor poema do meu Pai
Naquela Terra onde meu pai nasceu
Meu pai disse-me um dia:
-Filho, eu não sou daqui.
Não sou desta cidade doirada e ruidosa.
No seio do Alentejo, aí é que eu nasci!
Numa aldeia branquinha, em rua pedregosa.
Eu tinha a tua idade quando de lá parti;
Poucas vezes depois tornei a vê-la,
Fui suportando o peso da saudade,
Os anos não bastaram para poder esquecê-la.
Meu pai morreu. Um dia, senti forte vontade
De ver esse torrão.
Deixei ficar os brilhos da cidade
Fui com o vento, levei o coração.
E ali, aonde o sol é mais ardente,
E as casas são pintadas de cal branca,
Onde o vento Suão enegra a gente,
Gente que é sã, hospitaleira e franca.
Ali, nas ruas tortas, pedregosas,
Cheirando a pão cozido e a primavera,
Vi as mulheres de caras curiosas,
Perguntando umas a outras quem eu era!
Eu vi da velha tradição moirama,
Os xailes negros das gentes camponesas.
Ouvi ranchos cantar à alentejana,
Vi a açorda a fumegar nas mesas.
Vi nos casões os ninhos de andorinha,
E nos telhados a saltitar pardais.
Ouvi os sinos tocar pela tardinha,
Quando os rebanhos recolhem aos currais.
Eu vi os campos verdes, cheios de trigo,
E as quietas oliveiras em botão.
Eu vi em cada homem um amigo,
Senti que cada amigo era um irmão.
E ali, donde meu pai tinha partido,
Eu vi em tudo um pouco que era meu,
Como se tivesse também ali nascido
Naquela terra onde meu pai nasceu.
In
A malhar em ferro quente
Romão M. Mariano
Meu pai disse-me um dia:
-Filho, eu não sou daqui.
Não sou desta cidade doirada e ruidosa.
No seio do Alentejo, aí é que eu nasci!
Numa aldeia branquinha, em rua pedregosa.
Eu tinha a tua idade quando de lá parti;
Poucas vezes depois tornei a vê-la,
Fui suportando o peso da saudade,
Os anos não bastaram para poder esquecê-la.
Meu pai morreu. Um dia, senti forte vontade
De ver esse torrão.
Deixei ficar os brilhos da cidade
Fui com o vento, levei o coração.
E ali, aonde o sol é mais ardente,
E as casas são pintadas de cal branca,
Onde o vento Suão enegra a gente,
Gente que é sã, hospitaleira e franca.
Ali, nas ruas tortas, pedregosas,
Cheirando a pão cozido e a primavera,
Vi as mulheres de caras curiosas,
Perguntando umas a outras quem eu era!
Eu vi da velha tradição moirama,
Os xailes negros das gentes camponesas.
Ouvi ranchos cantar à alentejana,
Vi a açorda a fumegar nas mesas.
Vi nos casões os ninhos de andorinha,
E nos telhados a saltitar pardais.
Ouvi os sinos tocar pela tardinha,
Quando os rebanhos recolhem aos currais.
Eu vi os campos verdes, cheios de trigo,
E as quietas oliveiras em botão.
Eu vi em cada homem um amigo,
Senti que cada amigo era um irmão.
E ali, donde meu pai tinha partido,
Eu vi em tudo um pouco que era meu,
Como se tivesse também ali nascido
Naquela terra onde meu pai nasceu.
In
A malhar em ferro quente
Romão M. Mariano
segunda-feira, 16 de fevereiro de 2009
Austrália
Como, infelizmente não há cinema em Pias, ontem fui a Moura ver o Austrália. E, valeu a pena.
Filme épico que tem muita acção e aventura, homens bons e maus, romance e paixão.
Película que retrata o periodo que antecedeu a II Guerra Mundial e o desenrolar dos seus primeiros acontecimentos. Filme que tanto nos mostra as paisagens inóspidas da Autrália, como os seus campos verdejantes. Que cruza a verdade com feitiços e lendas que cruza morte com amor. E, que tem em Nallub, criança arborigene, mestiça, uma história de vida que é em minha opinião o objecto aglutinador de todo e enredo
Filme épico que tem muita acção e aventura, homens bons e maus, romance e paixão.
Película que retrata o periodo que antecedeu a II Guerra Mundial e o desenrolar dos seus primeiros acontecimentos. Filme que tanto nos mostra as paisagens inóspidas da Autrália, como os seus campos verdejantes. Que cruza a verdade com feitiços e lendas que cruza morte com amor. E, que tem em Nallub, criança arborigene, mestiça, uma história de vida que é em minha opinião o objecto aglutinador de todo e enredo
sexta-feira, 13 de fevereiro de 2009
Futuro
O mundo está confuso. A economia interfere , e muito, na politica. O tempo dos idealismos e da esperança de um mundo melhor já há muito que foram ultrapassados. A sociedade igualitária, justa, fraterna é um mito.
O futuro é cinzento... por isso tenho receio do futuro!
O futuro é cinzento... por isso tenho receio do futuro!
terça-feira, 10 de fevereiro de 2009
Afinal encontrei
Já tinha desesperado, não é que havia perdido o meu blog.
Achei... mas continuo sem saber o que escrever.
E que tal uma quadra de António Aleixo:
Um homem sonha acordado,
E sonhando a vida percorre...
E deste sonho doirado,
Só acorda quando morre
Achei... mas continuo sem saber o que escrever.
E que tal uma quadra de António Aleixo:
Um homem sonha acordado,
E sonhando a vida percorre...
E deste sonho doirado,
Só acorda quando morre
Hoje é o primeiro dia
Há muito que tinha este desejo, ter o meu próprio blog.
O que vai ser, logo se verá...
O que vai ser, logo se verá...
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