domingo, 29 de março de 2009

BTT - Passeio em Moura

Ainda estou cansado e já passaram três horas , após ter concluido o passeio de BTT que o Clube Arucitana organizou.
Quase 50 km , com pisos para todos os gostos e paisagens deslumbrantes.( O troço junto ao Guadiana a juzante da barragem de Alqueva foi espectacular).
Duro q.b mas com calma e mudanças baixas lá se fez. O Tó Carlos e toda a sua equipa estão de parabéns

segunda-feira, 23 de março de 2009

Pensamento de Luther King

Martin Luther King um dia disse:

- As nossas vidas começam a terminar, no dia em que permanecemos em silêncio sobre as coisas que importam.

sábado, 21 de março de 2009

Dia Internacional da Poesia/Inicio da Primavera

VEM VER O ALENTEJO

Vem Ver o Alentejo , é Primavera!
Já cantam as andorinhas nos beirais.
Vem ver o renascer de uma quimera...
é Abril, é um sonho todo verde!...
O trigo é tradição que não se perde,
é mar de espigas, é pão à tua espera...

Vem ver o Alentejo! Vem agora!
O Alentejo é lindo nesta hora;
depois muda de cor, torna-se agreste.
O Alentejo é como este seu povo
tem uma vez no ano um fato novo.
É sempre nesta altura que ele se veste.

Veste-se de branco, agora a oliveira.
De verde aos folhos, o trajo da figueira,
está quase pronto e vai cobrir os filhos.
A azinheira, rude, tosca, lenta,
também muda de cor e se ornamenta
com o seu novo xaile de cadilhos.

Vem ver o Alentejo perfumado;
os favais em flor, o alecrim,
o rosmaninho, a urze, os malmequeres.
Vem respirar ar puro e embriagado,
verás que o perfume em qualquer lado
é mais do que o de todas as mulheres.

Vem ver, nem que seja uma só vez.
Repara, o mês de Abril é que é o mês.
A gente é sempre boa, sempre franca.
Não venhas no Verão, é só calor,
e sangue, liquefeito em suor,
tal como o cantou Florbela Espanca.

in « A malhar em ferro quente»
Romão Moita Mariano

Arbitros e eleições

Haverá alguêm que me explique porque, quando vejo arbitragens como a que acabei de assistir ,em que o árbitro decidiu que seria o vencedor , me lembro das eleições que ocorrem nos paises onde imperam ditaduras

quarta-feira, 18 de março de 2009

Novos Provérbios

Acabei de copiar isto da Net, o autor é anónimo mas revela grande sentido de humor.


Velhos ditados em tempos de internet
1. A pressa é inimiga da conexão.
2. Amigos, amigos, senhas à parte.
3. Antes só, do que em chats aborrecidos.
4. A arquivo dado não se olha o formato.
5. Diga-me que chat freqüentas e te direi quem és.
6. Para bom provedor uma senha basta.
7. Não adianta chorar sobre arquivo deletado.
8. Em briga de namorados virtuais não se mete o rato.
9. Em terra off-line, quem tem um PC é rei.
10. Hacker que ladra, não morde.
11. Mais vale um arquivo no HD do que dois baixando.
12. Rato sujo se limpa em casa.
13. Melhor prevenir do que formatar.
14. O barato sai caro. E lento.
15. Quando a esmola é demais, o santo desconfia que tem vírus anexado.
16. Quando um não quer, dois não teclam.
17. Quem ama um 486, Pentium 5 lhe parece.
18. Quem clica seus males multiplica.
19. Quem com vírus infecta, com vírus será infectado.
20. Quem envia o que quer, recebe o que não quer.
21. Quem não tem banda larga, caça com modem.
22. Quem nunca errou, que aperte a primeira tecla.
23. Quem semeia e-mails, colhe spams.
24. Quem tem dedo vai a Roma.com
25. Um é pouco, dois é bom, três é chat ou lista virtual.
26. Vão-se os arquivos, ficam os back-ups.
27. Diga-me que computador tens e direi quem és.
28. Na informáticanada se perde nada se cria.Tudo se copia.
29. Uma impressora disse para outra: Essa folha é sua ou é impressão minha.
30. Aluno de informática não cola, faz backup.
31. O problema do computador é o USB (Usuário Super Burro).


terça-feira, 17 de março de 2009

Página 161

Apesar de não ter sido convidado vou aderir a este desafio que foi lançado recentemente , escrever a 5ª linha da página 161 do livro que tiver mais à mão.

Aqui vai:

... com uma gargalhada , Luís agarrou no amigo pela cintura...

«A vida num sopro» de José R. dos Santos

Outro poema do meu pai

Montinhos do Alentejo

Casas branquinhas num cabeço assentes,
uma posta aqui, outra lá distante.
A porta virada para o Sol nascente,
são ninhos serenos duma paz constante.

Patos e galinhas, um galo chinês,
dois perus vaidosos, um todo arrufado!
Três cabras serranas, um gato montês,
quatro ovelhas mansas e um burro malhado.

Um cão junto à porta preso a uma corrente,
na lareira arde a lenha de azinho.
A tia Jacinta está toda contente,
porque a burra preta teve outro burrinho.

Sobre a mesa roxa, a fotografia
dos caseiros,no dia em que se casaram,
uma velha imagem de Santa Maria
e um rosário de contas que os dedos gastaram.

A Tia Jacinta com os olhos nos netos
faz a sua meia com linha grosseira,
é que o raio dos moços são irrequietos,
os pais estão longe, é dela a canseira.

Num tosco cabide está a caçadeira,
tem lá dois cartuxos, já sem carga,
um colete gasto, roto na algibeira
e um chapéu, coçado, preto, de aba larga.

Um poial corrido com loiça de barro
um velho baú forrado de pele,
o corno do sal, uma foice, um tarro
um jarrão azul e o boião do mel.

A porta do quarto é uma cortina,
a cama é antiga de ferro pintada.
Na mala da roupa está a concertina,
que já desafina por não ser tocada.

Há duas enxadas e m enxadão,
na cabana, a um canto, junto aos animais,
os seus novos donos estão na emigração
e o Tio Zé já disse que não cava mais.

É este o retrato dos brancos montinhos
do meu Alentejo, na hora actual,
vai-se a gente nova, ficam os velhinhos
e, fica mais pobre este Portugal.

Romão Moita Mariano «a malhar em ferro quente»

quarta-feira, 4 de março de 2009

Eça de Queiróz

"Para ensinar há uma formalidade a cumprir: saber."

pensamento, refletido de Eça de Queiroz.

segunda-feira, 2 de março de 2009

BTT uma paixão

Ontem, Domingo, aproveitando um convite vindo de Ficalho, fui juntamente com uns amigos, amantes do desporto aventura , pedalar.
O percurso foi deslumbrante, entre campos floridos e montes abandonados, por barrancos e riachos em trilhos, ora sepentenando as inúmeras elevações ora rolando pelas zonas mais planas.
No final , e antes de um agradável almoço , tipicamente alentejano, servido num monte secular no sopé da Serra de Ficalho, não faltou a chuva, forte e intensa, a arrastar consigo lama e outros detritos que ainda dificultavam mais as pedaladas finais.
Mais um dia de campo, de bicicletas , de convivio e de descoberta.
Mais um passeio, por montes e vales deste Alentejo , onde a beleza da paisagem supera o esforço físico, onde o convivio a amizade superam as dificuldades inerentes a este desporto.
Valeu a pena Domingo haverá mais...