CAMINHAR

Actualmente, quem se desloca com frequência às periferias das povoações depara-se com grupos de pessoas a caminhar ao longo das estradas. Hábito recente, muitas vezes por recomendação médica, tornou-se no nosso país uma prática regular. Também, grupos desportivos e outras agremiações começaram a organizar passeios pedestres que juntam, algumas dezenas de caminhantes que procuram, desta forma conviver através da prática de um desporto saudável. Contudo, o exercício da caminhada não significa simplesmente «sair andando por aí».À semelhança de qualquer outro desporto a caminhada tem regras básicas que devem ser observadas para que os benefícios cardiovasculares sejam alcançados.
Devem-se escolher locais pouco poluídos e caminhar pelo menos três vezes por semana. No Verão, e sobretudo na nossa região, devemos fazer os passeios antes da 10 da manhã e depois das 18, altura em que os raios solares já não prejudicam o êxito da caminhada. Devemos procurar pisos macios e usar roupa folgada, de cores claras e, sempre que possível evitar tecidos sintéticos. Os sapatos, tipo ténis, deverão ser leves e apropriados.
A postura deve ser erecta, e os braços devem ir descontraídos e efectuando movimentos rítmicos, daí que o método mais correcto para caminhar será o de olhar para a linha do horizonte com os braços livres de qualquer peso. Os passos devem ser largos, mas não acelerados.
Para se fazer um passeio pedestre com qualidade é sempre bom procurarar em lugares agradáveis e saudáveis como, por exemplo, espaço ao ar livre com árvores, onde possa haver contacto com a natureza, cursos de água, animais, sem barulhos, a não ser o chilrear dos pássaros e, se possível, variar com regularidade de local.
Se pensa demorar um pouco mais e percorrer uma maior distância, sobretudo no campo, deve ir acompanhado por alguém que conheça os trilhos. Deve levar uma pequena mochila com água, fruta e alimentos energéticos (barritas de cereais, por exemplo).
Depois de concluir a caminhada, e antes de um refrescante banho, não esqueça de efectuar uns alongamentos.
Se caminhar, de forma regular e bem orientada, verificará os benefícios que daí advêm, não só em termos físicos, como sobretudo em termos psicológicos.

Eco pista Moura - Beja

Ontem , domingo, foi dedicado ao BTT.
Oitenta e oito Km a pedalar (Pias - Moura - Beja) perto ou por cima daquilo que foi a linha de caminho de ferro.
O passeio foi espectacular. Os trilhos percorridos, a paisagem, o convivio (mais de 80 participantes) foram mais que suficientes para esquecer as dificuldades que tivemos de superar para percorrer tantos Kilometros.
Nós fizemos o que era possível, de forma voluntária e salutar, provámos que é possivel transformar a velha via ferroviária num trilho onde se possa passear, conviver e contactar com a natureza, agora falta que as autarquias de Moura,Serpa e Beja se unam à Refer e tranformem este percurso numa eco pista que seja mais um polo de atracção turistica para esta região

ATALAIA - Jornal da Escola Sec. de Moura

Após alguns anos afastado das lides jornalisticas acabo de participar na edição de um jornal escolar de nome Atalaia. Ainda não vi a o jornal impresso, mas pelo que pude apreciar da maquete o primeiro número está interessante, contudo, eu e toda a equipa que colabora neste projecto prometemos tudo fazer para que o segundo seja melhor.

PRECE AO SOL

Mais um poema. Um soneto escrito em 1962 tal como este ano as chuvas foram muitas e o rareou nos céus doAlentejo

Que saudades eu tinha já do Sol,...
desse feiticeiro que faz os dias belos.
Que faz brotar da terra os cogumelos,
que faz cantar, à noite , o rouxinol.

Que faz esquecer em nós os pesadelos
da noite agreste, sem luz nem arrebol.
Soam de novo, nas safras, os martelos,
arados, enterram o grão e o girasol.

Sol! És um Deus que eu estou contemplando!
Repara em mim que estou p'ra ti rezando,
com fé , que a minha prece seja ouvida.

Fecunda, só com o teu amor ardente
a terra negra, o trigo, esta semente.
Que a semente do ódio seja perdida.

Romão Moita Mariano in «a malhar em ferro quente»

Piense 1 - Despertar & Vieira 0

No final de uma semana complicada para o Piense, saida do treinador e de um dos jogadores mais influente , a equipa de Pias recebeu o Despertar e ganhou por uma bola a zero.O resultado não traduz o que se passou em campo, pois o grande protagonista foi o Sr. Vieira, um rapaz pouco entendido nas regras de futebol, tendensioso e arrogante.O Despertar, uma das melhores equipas que por aqui passou não precisava da ajuda deste juiz.O Zé Manel Rações, que orientou a equipa, e que espero que o continue a fazer até ao fim da época foi ousado e arriscou, há anos que o Piense não apresentava tantos jogadores da terra em campo.Nove no total sendo três juniores.Eis um exemplo, os clubes têm de descer do pedestral e enfrentarem a realidade, não há dinheiro, não há jogadores caros. Aposta-se na formação e disputam-se os lugares do meio da tabela.

Madeira - A tragédia

Faz hoje duas semanas, que a Madeira sofreu a tragédia que ainda está retida na retina de todos nós.
Morte, medo e perda.
Uma onda de solidariedade varreu todo o país visando ajudar aquela gente.
Todavia 15 dias volvidos algo me espanta: não há culpados.
Não há responsáveis politicos ou técnicos que consentiram e concordaram com a construção em zonas de vertentes e sugeitas a deslizamento e derrocadas em massa...
Não há, ao menos um vereador ou um engenheiro, recém licenciado, a que atribuir culpas pela construção em leito de cheia ou por terem consentido o estrangulamento de uma ribeira...
Estou confuso... Há doze anos no Alentejo, aquando das intempéries de Novembro, as acusações aos politicos foram incontáveis e os pedidos de demissão eram uma constante.
Mais recentemente ,Jorge Coelho, recém chegado ao Ministério das Obras Públicas, dimitiu-se por causa da queda da ponte de Entre os Rios, e agora nada.
Silêncio, e mais silência. Tanto silêncio que até incomoda.

Portugal 2 China 0

Que miséria... E vai esta selecção a esbanjar dinheiro para a África do Sul!
Madail, Queiroz e outros deveriam é ter vergonha, a jogar assim seria melhor ficarmos por cá.